Encontros com representantes de movimentos e organizações da sociedade civil discutem ações de mobilização e incidência para a Conferência do Clima em 2025
No último dia 5 de novembro, o escritório da Mobilização dos Povos pela Terra e pelo Clima, em Belém, sediou uma série de reuniões estratégicas que fortaleceram o caminho para a COP 30, que será realizada em 2025 na capital paraense. A articuladora da Rede Eclesial Pan-Amazônica (REPAM), Joana Menezes e o secretário Eduardo Soares, reuniram-se com representantes de movimentos e organizações da sociedade civil, discutindo temas essenciais e ações coordenadas para garantir uma participação ativa e efetiva na próxima Conferência do Clima.
Entre os presentes, estava Izabeli Miranda, do Movimento pela Soberania Popular na Mineração (MAM), que apresentou as iniciativas do movimento em torno da pauta da mineração e como essa agenda se conecta ao processo de construção da Cúpula dos Povos e outras frentes de ação na Amazônia. Miranda destacou a importância de trazer a questão da mineração para o centro das discussões climáticas, com foco nos impactos sociais e ambientais para as comunidades locais.
Em outro momento, Danicley Aguiar, representante do Greenpeace, destacou perspectivas de ações conjuntas com povos originários, ribeirinhos e extrativistas.
Outro destaque das reuniões foi a participação de Eunice Guedes, da Articulação de Mulheres Brasileiras (AMB), que compartilhou o processo de mobilização das mulheres em diversos âmbitos. Guedes também trouxe à pauta a possibilidade de realizar seminários preparatórios para a COP 30.
A Mobilização dos Povos pela Terra e Pelo Clima Rumo à COP 30
As reuniões em Belém refletem o compromisso dos movimentos e organizações da sociedade civil em promover uma COP 30 marcada pela inclusão e diversidade de vozes. A Mobilização dos Povos pela Terra e Pelo Clima, busca articular povos e movimentos sociais territoriais antes, durante e depois da COP 30, fortalecendo as lutas de povos e comunidades tradicionais em seus territórios e sua capacidade de incidência política.
Essa articulação reforça a visão de que a COP 30 em Belém deve ser um espaço de diálogo e transformação, promovendo soluções para as questões climáticas e sociais que afetam a Amazônia e o planeta como um todo.