Aconteceu hoje (10), a Assembleia da Resistência, realizada no Auditório da Secretaria de Educação do Estado do Pará (Seduc), a Mobilização dos Povos pela Terra e pelo Clima marcou presença, destacando o papel crucial dos povos indígenas e quilombolas na defesa da educação pública. O evento reuniu lideranças femininas indígenas, representantes da COP do Povo e da Cúpula dos Povos, além de diversas organizações da sociedade civil.
Representado por Joana Menezes, articuladora do movimento, o encontro foi um momento de fortalecimento da resistência e alinhamento político. Mulheres indígenas, quilombolas, professoras e membros da sociedade civil uniram suas vozes para reivindicar direitos e denunciar o desmonte da educação nas modalidades SOMEI e SOME, destacando a importância do protagonismo feminino na luta contra a Lei 10.820/2024.
“A assembleia foi um marco na nossa jornada pela justiça e reconhecimento. Cada palavra ecoada refletiu nossa determinação em construir um futuro onde nossas vozes sejam ouvidas e nossos direitos respeitados”, afirmou Joana Menezes.

O evento enfatizou a necessidade urgente de políticas públicas que valorizem a diversidade cultural e promovam a educação inclusiva e acessível para todos os paraenses. A Mobilização dos Povos pela Terra e pelo Clima reitera seu compromisso com a construção coletiva das lutas na Amazônia, reafirmando seu papel fundamental na defesa dos territórios tradicionais e na educação de qualidade.