Hoje (14), comunicadores de diversas organizações se reuniram no “Encontro de Comunicadores – Diálogo sobre as Estratégias de Comunicação rumo à COP-30”, organizado pela Mobilização dos Povos pela Terra e pelo Clima rumo à COP-30, articulação da REMA-Brasil. A Rede Eclesial Pan-Amazônica (REPAM – Brasil), por meio da Mobilização, soma-se a essa construção, fortalecendo a articulação junto aos movimentos sociais na busca por justiça climática. Esse momento foi fundamental para fortalecer estratégias e garantir que as vozes da Amazônia e dos povos da floresta sejam amplificadas na luta climática.
O encontro contou com 32 participantes de 26 instituições, que compartilharam experiências e articularam ações para assegurar que a COP-30 seja um espaço de escuta e transformação. O grupo destacou a importância de um plano de comunicação estratégico que dê visibilidade às comunidades que estão na linha de frente do combate às mudanças climáticas.
Entre as organizações presentes estavam: Instituto Zé Cláudio e Maria, Cáritas, CPT, CAC, MAM, MAB, Coletiva MANAS, Movimento Focolares, COIAB, Coletivo Gaya, Na Cuia, Tela Firme, CIMI, Malungu, além de lideranças quilombolas, indígenas e ribeirinhas, e coalizões como a Cúpula dos Povos e a COP do Povo.
“A proposta foi reunir esse coletivo de vozes e experiências das instituições parceiras, movimentos sociais e lideranças ribeirinhas, quilombolas e indígenas para enxergar nas agendas um dos outros o que nos une, como podemos nos fortalecer em rede e construir um plano estratégico coletivo que dê visibilidade à luta dos territórios, populações essas que estão na linha de frente do combate às mudanças climáticas, mas são os mais esquecidos e invisibilizados.” — Mayara Lima, da comunicação da Mobilização dos Povos pela Terra e pelo Clima.
Próximos passos
A mobilização segue avançando! O grupo continuará fortalecendo articulações nos territórios, ampliando as vozes da Amazônia no cenário internacional e garantindo que as demandas das comunidades sejam levadas para os espaços de decisão.
“A gente sai daqui com uma ‘muvuca’ de ideias que serão transformadas em um plano de ação coletivo, uma vez que a luta é coletiva” — Mayara Lima.
A COP-30 precisa ser mais do que um evento diplomático – deve se tornar um marco na luta por justiça climática e pelo reconhecimento dos povos da floresta. Seguimos juntos nessa caminhada, transformando diálogos em ações concretas!


