O Ato Político- Cultural promovido pela Cúpula dos Povos foi um marco de união e resiliência nesta terça-feira (4). Reunindo movimentos sociais, artistas e representantes de organizações internacionais, o evento simbólico destacou as lutas incansáveis pela justiça climática.
No ato realizado na Cinelândia, Eduardo Soares, secretário da Mobilização dos Povos pela Terra e pelo Clima, destacou: “O ato que aconteceu na Cinelândia foi um momento em que a gente trouxe uma série de questões relacionadas a denúncias sobre saúde, sobre a questão de habitação e tantas outras que também têm impactado na crise climática.” Ele ressaltou a importância do evento, que reuniu diversas lideranças de organizações nacionais e internacionais para discutir as questões políticas, organizacionais e logísticas da Cúpula dos Povos, marcada para novembro.
Parte da agenda dinâmica da Cúpula dos Povos, o evento evoca o espírito das grandes mobilizações cívicas brasileiras como a Rio 92 e a Rio+20, ampliando o papel central das comunidades na agenda climática global.
Nos dias 3 e 4, o Rio de Janeiro hospedou também a reunião do grupo operativo da Cúpula dos Povos, onde representantes de movimentos de todos os continentes discutiram estratégias para influenciar as negociações climáticas rumo à COP30.
A adesão de mais de 500 organizações à carta política da Cúpula, incluindo nomes como a REPAM, MST, ANA-Amazônia, COIAB, APIB, CUT, Via Campesina, TUCA-CSA e muitas outras, sublinha o compromisso coletivo com um futuro sustentável e justo.
Além da Mobilização dos Povos Pela Terra e Pelo Clima, participaram também a Comissão Episcopal para Ação Sociotransformadora, a Comissão Episcopal para Ecologia Integral e Mineração, além das organizações Jubileu Sul, CPT Nacional e Caritas Brasileira, fortalecendo ainda mais os laços de solidariedade e cooperação.
Este evento não apenas celebra, mas também impulsiona a ação concreta em direção a um mundo mais equitativo e sustentável, onde cada voz importa e cada ação conta.


