O assunto foi discutido com várias autoridades, dentre elas o ministro do meio ambiente do Peru, Carlos Vargas, vice ministro do meio ambiente da Colômbia, Maurício Cabrera Leal e o Conselheiro da iniciativa internacional norueguesa para o clima e florestas do Ministério norueguês do Clima e Meio Ambiente, Leif Jonh Fosse.
Os temas prioritários discutidos foram a inclusão de Inclusão dos Planos de ação Nacionais para a Biodiversidade (NBSAP) e as Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDC) que são documentos políticos importantes que podem ser alinhados para enfrentar as crises climáticas e de biodiversidade:
Além de discussões sobre como mobilizar um novo compromisso global para apoiar o reconhecimento de terras antes da COP30.
O vice ministro do meio ambiente da Colombia, Maurício Cabrera Leal deu início ao diálogo destacando que o País já deu um passo importante para os povos indígenas quando o governo criou por meio de decreto o cargo de autoridades indígenas com competências ambientais.
“Com esta nova regulamentação as autoridades indígenas construirão, em conjunto com outras entidades, mecanismos diretos para garantir a proteção dos ecossistemas da Colômbia e dos seus territórios”, pontuou destacando a importância da união da Colômbia e do Brasil rumo a COP30.
“Faltam 11 meses para Cop-30 e precisamos trabalhar juntos para que se concretize esses financiamentos para os indígenas e comunidades locais dos países. O governo pretende reconhecer progressivamente até a Cop-30 os territórios da Amazônia colombiana como área de preservação indígena”.
A ministra dos povos indígenas do Brasil, Sônia Guajajara falou sobre o que espera dos Países super ricos para financiamentos para proteção da biodiversidade e disse que a Cop-30 não pode ser somente um evento.
Por Janaína Souza