Estão reunidos em Brasília, no Centro Cultural Missionário, representantes das REPAM dos nove países da Pan-Amazônia. O encontro, que teve início na manhã desta terça-feira (10), tem por objetivo promover um espaço de encontro, escuta, diálogo e construção da Rede para identificar os horizontes da missão nessa etapa do pós-Sínodo e como processo de REPAM.
Durante dois dias de encontros, os participantes da reunião elaboram um diagnóstico situacional das REPAM’s Nacionais, considerando o caminho percorrido, a organização, a articulação territorial, a articulação interinstitucional, entre outros elementos.
A partir das partilhas e trocas de experiências, serão definidas, também nessa reunião, as características das REPAM’s Nacionais, traçando os elementos mínimos que permitam seguir com o processo de rede em cada país, além de elencar pistas para ajustar as práticas como REPAM Nacional em vista de um maior vínculo com o território e articulação em diversos níveis.
Para Ir. Maria Irene Lopes, diretora executiva da REPAM-Brasil, o encontro das REPAM’s fortalece o sentimento de rede e a certeza de que não se está sozinho nessa caminhada. “É uma oportunidade de partilharmos o que já fazemos em cada país e aprendermos com os demais o que cada um tem de diverso e plural e que pode contribuir com o todo da Rede”, destacou a religiosa.
Eixos de Atuação
Ao mesmo tempo em que representantes das REPAM’s Nacionais estão reunidos, representantes dos Eixos de atuação da REPAM também realizam reunião no CCM. O grupo com pessoas que articulam os eixos de atuação da Rede nos nove países que compõem a Pan-Amazônia partilham as experiências e refletem sobre a atuação de cada segmento de trabalho da REPAM.
Outro ponto da pauta de encontro dos eixos é a busca por pistas para ajustar as práticas como Eixo, em vista de um maior vínculo com o território e sua articulação nos diversos níveis. Para Pe. Júlio Caldeira, do eixo de Comunicação Social para a Transformação Social, repensar os trabalhos depois do Sínodo é uma urgência. “Temos que, a partir de agora, rever nossa atuação junto aos territórios e os povos para melhor colocar em prática o que já fazíamos e potencializar o que virá com a Exortação Apostólica nesse tempo de pós-sínodo”.