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Por Rosa M. Martins

A Rede Eclesial Pan-Amazônica (REPAM-Brasil), enviou mensagem de apoio ao Instituto Brasileiro de Proteção Ambiental (PROAM), pela criação do Observatório da Governança Ambiental para o Estado de São Paulo, que tem por  objetivo de estabelecer um grupo qualificado para trabalhar o processo de exigência social sobre o sistema de governança ambiental para o Estado de São Paulo.

Por meio da mensagem, a Rede manifesta “total apoio ao Instituto Brasileiro de Proteção Ambiental pela criação do Observatório da Governança Ambiental do Estado de São Paulo” e enfatiza que “os evidentes efeitos negativos da ação humana na qualidade de vida da população e as implicações ambientais das mudanças no sistema climático, de maneira particular numa megalópole como na cidade de São Paulo, requer muita atenção da sociedade brasileira”.

A secretária executiva, Irmã Maria Irene Lopes, assegurou, também que “a REPAM-Brasil reconhece a necessidade de ações que ajudem na conscientização sobre o cuidado do planeta, e de políticas de economia sustentável que viabilizem processos em favor da vida e parabeniza o PROAM (Instituto Brasileiro de Proteção Ambiental), por mais essa tarefa indispensável de estabelecer um processo permanente de escuta e de ação coletiva para o aprimoramento da governança ambiental em São Paulo.

Para o presidente do Instituto de Proteção Ambiental, Carlos Bocuhy, São Paulo que tem características muito específicas como um grande potencial industrial, áreas poluídas como Cubatão, polo petroquímico de Capuava, refinarias inseridas em Meio Ambiente Urbano, com necessidade de um processo eficiente de controle de poluição industrial. “Além disso, os impactos são muito intensos referentes à mineração, monocultivo de eucaliptos, existe uma ascendência do setor econômico, principalmente do agronegócio, da cana-de-açúcar que acaba trazendo grandes prejuízos para a biodiversidade e provocando a desertificação, principalmente no oeste paulista”, afirma.

Ainda, segundo o presidente, “diante das mudanças climáticas muitos desafios de gestão para a Governança ambiental que vão deste a contenção das tempestades de poeira que começaram a correr em São Paulo por causa da terra solta e das alterações climáticas, aquecimento, a intempestividade das ondas de calor com as ondas de frio, o que leva às tomadas das cidades do norte do Estado por tempestade de poeira”.

A extensão grande extensão litorânea e sua ocupação intensa, desordenada, de especulação imobiliária leva a uma fragilidade frente às mudanças do Clima. E problemas clássicos de grandes regiões metropolitanas como por exemplo, a questão da manutenção dos recursos hídricos para abastecimento de eixos metropolitanos e macro metropolitanos.

 

 

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