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Por Rosa M. Martins/REPAM-Brasil

Eucaristia e a sinodalidade na Amazônia: Novos caminhos para a Igreja e para uma ecologia integral foi tema refletido durante o 18º Congresso Eucarístico Nacional, sediado pela Arquidiocese de Olinda e Recife, que teve como tema “Pão em todas as mesas”.

Baseando-se na Constituição Apostólica Episcopalis communio, a assessora da REPAM-Brasil, a profa. Márcia Maria de Oliveira refletiu sobre a relação entre Eucaristia e sinodalidade como caminho participativo e processo de preparação para o Sínodo, como também, a importância deste para tomada de decisão e orientação para a caminhada da Igreja. “É espaço para pensar de maneira nova e produtiva sobre os conflitos e acordos que ocorrem no interior das relações pastorais, sociais e até mesmo nas relações de fé e caminhada de Igreja”, justifica.

Para a profa. Márcia, a sinodalidade, na sua estreita relação com a Eucaristia, aparece como caminho para o entendimento, o respeito às diferenças, a escuta, paciência mútua entre os diferentes níveis da Igreja para que com ele ouçamos o clamor do seu povo. Exigência de uma conversão permanente, a sinodalidade se revela com a participação das diferentes experiências religiosas, que revela o rosto de Cristo indígena, negro, ribeirinho, quilombola, das periferias, um Deus que se encarna na Amazônia e assume as causas de seus filhos e filhas.

Outro momento importante da 5ª Catequese foi a partilha da caminhada sinodal com o Documento Final da Assembleia Sinodal, realizada entre os dias 06 a 27 de outubro de 2019. A profa. Márcia enfatizou elementos sinodais expressos no cap.1: da escuta à conversação integral, o grito da terra e o grito dos pobres conversão missionária, ecumênica, indígena, afrodescendente, quilombola com uma espiritualidade da escuta e do anuncio.

Durante a 5 Catequese Márcia destacou o cap.4 que apresenta as novas formas de conversão ecológica desde a encíclica Laudato Sì que realça as ameaças contra a Amazônia e seus povos, o desafio de novos modelos desenvolvimento juto e sustentável, uma Igreja que cuida da Casa Comum, na Amazônia e ainda, o desafio de amazonizar as pastorais em vista de uma sinodalidade que rompe com todas as atitude de poder e dominação.

“A experiência da Catequese acontece como uma preparação para a entrada no caminho sinodal como caminho para celebrarmos o sínodo de toda Igreja”, enfatiza.

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