O presidente Lula sancionou a lei que incluí o nome de Margarida Maria Alves, líder sindical paraibano símbolo da luta por direitos dos trabalhadores do campo, no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria. A Lei 14.649/2023 foi publicada nesta quinta-feira (17) e reconhece Margarida como heroína das ligas camponesas e dos trabalhadores rurais do Brasil.
A inclusão do nome de Margarida Alves foi aprovada no Senado Federal na terça-feira (15), durante a Marcha das Margaridas, evento que celebra a memória e o legado da líder sindical, e cobra justiça, igualdade e paz no campo e na cidade. O assassinato de Margarida completou 40 anos no sábado (12). A proposta de homenagem foi apresentada pela deputada federal Maria do Rosário (PT-RS).
História
Margarida Alves nasceu em 5 de agosto de 1933, em Alagoa Grande (PB). Ela foi uma das pioneiras na organização de sindicatos rurais em sua região, lutando pelos direitos dos agricultores e trabalhadores rurais. Em 12 de agosto de 1983, Margarida Alves foi assassinada em frente à sua casa, por pistoleiros contratados por fazendeiros da região. O assassinato chocou o país e se tornou um símbolo da luta pela justiça social e pelos direitos humanos.
*REPAM-Brasil com informações da Agência Senado