Na quinta-feira, 04 de julho, uma equipe de missionários com a participação de religiosos, diáconos permanentes e leigos da pastoral das ilhas da arquidiocese de Belém, partiram do Porto Princesa Isabel, bairro da condor em Belém em direção a comunidade Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, na ilha do Maracujá, região ilhéus do baixo Acará, pertencente à Diocese de Abaetetuba, pastoralmente atendida pela Arquidiocese de Belém.
Em meio ao banzeiro das águas da baia do guajará, o vento que balança o verde das árvores realça a esperança de um fututo em defesa das riquezas naturais, a comunidade aguardava ansiosa a chegada dos 10 membros da Filantropia internacional Porticus, com sede em Amsterdã e escritório em São Paulo, que visita a comunidade ilhéus para conhecer a realidade eclesial com os desafios pastorais, bem como o estilo de vida do povo com suas riquezas naturais, costumes e a busca pela resistência da sua cultura.
Durante o encontro o Bispo da Diocese de Bragança, Dom Raimundo Possidônio, que é estudioso da Amazônia, apresentou para os membros da Porticus, uma panorâmica histórica, geográfica, religiosa e cultural da região com a presença da Igreja na Amazônia.
Em seguida os membros da pastoral das ilhas destacaram as ações da presença da Igreja na comunidade ribeirinha. Após um intervalo, as lideranças da comunidade ilhéus relataram os seus desafios e carências sociais como falta de água potável, destino do lixo, escoamento de produção como poupa e o fruto do açaí, um dos principais meio de sobrevivência da população, que sofre pela dufulicudade do manejo do fruto.
Para a secretaria da CNBB, regional Norte II, Cristiane Araújo “a visita da Porticus é um momento para que a comunidade do maracujá, alimente a esperança ter o acesso a água potável, como meio para desenver o projeto de água indústria com a finalidade de escoar a sua produção local como fruto do açaí e polpa de frutas.”
A gerente programática da Porticus, Carolina Oliveira, ressalta ” que esta visita mostrou para a Filantropia Internacional que é necessário trabalhar de forma integral, para conquistar os anseios da comunidade.”
Para o Bispo de Bragança, Dom Raimundo Possidônio, “o evento tem um caráter de esperança, diante das expectativas do povo da comunidade, e como Igreja, está por sua vez, deseja ser ponte nesse processo,” destaca o bispo.
Os membros da Porticus muito atentos escutaram as ponderações, fizeram perguntas para os moradores e ao final poderaram considerações com muito otimismo e disposição em buscar meios de parceria para a melhoria do povo da comunidade ilhéus.
Crédito: Vilson Reis
Radialista DRT: 1.646 PA
Jornalista 2546 SRT/PA