Foto: Fabio Nascimento/ Greenpeace

Neste mês de março, em que celebramos o Dia Internacional das Mulheres, a REPAM-Brasil destaca a trajetória de quatro mulheres que doaram a vida pela defesa do meio ambiente, da preservação das florestas e dos povos originários.

“Vidas pela vida, Vidas pelo Reino, Vidas pela Amazônia” 

Celebrado no dia 8 de março desde 1909, o Dia Internacional da Mulher celebra as conquistas das mulheres e relembra a luta pela igualdade de gênero e o empoderamento feminino. Excluídas de muitos relatos históricos, as mulheres deram importantes contribuições na defesa e na preservação da Amazônia.  Conheça a história de quatro mulheres que fizeram a diferença no norte do país:

Irmã Dorothy Stang, irmã dos povos da floresta

O testemunho de Irmã Dorothy Stang, missionária da Comissão Pastoral da Terra (CPT), é marcado por uma intensa luta pelo direito à terra dos numerosos camponeses que migraram para o norte do Brasil em busca de sustento. Ir. Dotothy dedicou sua vida ao combate da exploração dos pobres da região rural, em especial daqueles que viviam na Amazônia. Em fevereiro de 2005, Ir. Dorothy foi assassinada, numa emboscada, em uma estrada rural do município de Anapu, no Pará.

Irmã Cleusa Rody Coelho, mártir da causa indígena

Com uma vida dedicada à cauda indígena, aos mais pobres e aos excluídos, Irmã Cleusa Rody Coelho, 52 anos, protagonizou uma trajetória marcada pelo compromisso na defesa da terra indígena e dos direitos dos mais pobres. Radical na opção pelos pobres e na defesa dos direitos indígenas, Ir. Cleusa morreu defendendo as terras indígenas e buscando a paz na conturbada região da Prelazia de Lábrea, no Amazonas. Ir. Cleusa foi assassinada em abril de 1985 às margens do Rio Paciá, onde trabalhava com os Povos indígenas Apurinã.

Maria do Espírito Santo Silva, defensora da floresta e da justiça

Maria do Espírito Santo Silva atuava na defesa da floresta como forma de subsistência e na criação de uma reserva extrativista no Assentamento Agroextrativista Praia Alta-Piranheira, onde vivia, no município de Nova Ipixuna, no Pará. Defensora da floresta, dos direitos de seus povos e da justiça, Maria do Espírito Santo e seu companheiro José Cláudio Ribeiro foram executados, numa emboscada, em maio de 2011.

Irmã Adelaide Molinari, uma trajetória marcada pela defesa dos mais pobres

Mulher de fé, corajosa e dedicada à defesa dos mais pobresIrmã Adelaide fazia parte da Congregação Filhas do Amor Divino, sendo uma das primeiras irmãs da sua congregação a trabalhar nas missões no Pará. Em 1985, foi assassinada a tiros na Rodoviária de Eldorado por sua luta pela terra em Eldorado dos Carajás

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