Notícia

Desde sua ocupação pelos portugueses, a Amazônia tem sido palco de projeções externas, moldando sua narrativa através de nomes como “Amazonas” e “Eldorado”, distantes das realidades locais milenares. Hoje, enfrenta novas ameaças decorrentes do desenvolvimento predatório, como mineração e agronegócio, que desafiam sua resiliência ambiental.

O Atlas da Amazônia Brasileir, produzido pela Fundação Heinrich Böll, marca uma mudança crucial ao apresentar 32 artigos elaborados por mais de 50 autores, predominantemente amazônidas, destacando a diversidade étnica, racial e de gênero da região. É o primeiro atlas da fundação totalmente concebido no Sul Global, enriquecido com saberes locais que desafiam paradigmas científicos ocidentais.

“Para nós, a defesa dos direitos territoriais dos povos e seus modos de vida é central. Este atlas visa desconstruir estereótipos, convidando leitores a uma nova perspectiva sobre a Amazônia”, ressalta a Fundação.

O lançamento coincide com a preparação para a COP 30, destacando o papel crucial dos povos indígenas na proteção climática global. Inclui um Glossário e “15 Breves Saberes”, facilitando o acesso ao conhecimento local.

Para mais informações e para apoiar a proteção da Amazônia, visite o site da Fundação Heinrich Böll e explore o Atlas da Amazônia Brasileira.

Clique aqui e confira o material completo. 

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