Com o tema “Maria levantou-se e partiu apressadamente” (Lc 1, 39), citação bíblica escolhida pelo Papa Francisco, a Jornada Mundial da Juventude reúne milhares de jovens em Lisboa – Portugal entre os dias 01 e 06 de agosto e a Comissão Episcopal Especial para a Amazônia (CEA) da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) enviou dois jovens da Amazônia para participarem do evento.
Enviado da diocese de Manaus, o jovem Andrey Marcelo Braga Santos acredita ser de suma importância participar da JMJ. “Pois anima a caminhada pastoral e a troca de experiências entre as culturas”, afirmou o jovem.
Luiz Filipe Fialho, membro da Pastoral da Juventude (PJ) da arquidiocese de Manaus, também enviado pela CEA, acredita que essa imersão cultural e missionária proporcionada pela JMJ parte da singularidade de cada canto do mundo somando os vários quintais. “Nós, juventude da Amazônia, queremos mostrar nosso rosto jovem que luta em canto e poesia por nosso território, lugar sagrado chamado casa comum”, destaca Fialho.
Para os jovens amazonidas a expectativa é grande em poder partilhar a vida com outros jovens e também de poder ouvir o papa Francisco. “Esperamos também o ecoar de nossas vozes e corpos que, com profecia, vivem esses dias de reza, catequese e missão. Não queremos apenas festa, mas processos transformadores, espaços geradores de vida”, pontou o jovem da PJ.
Com sorriso nos lábios e um coração vibrante, os jovens chegam em Lisboa com a mochila cheia. “Levo da Amazônia para essa JMJ os sonhos de Francisco, o clamor do meu povo e o grito de uma ecológica integral que pensa em uma nova economia e em novas relações com a natureza, sempre pensando nas futuras gerações”, contou Felipe.
Para os jovens enviados pela Comissão Episcopal para a Amazônia, representar os jovens da Amazônia é motivo de orgulho e responsabilidade. “Estar aqui é dialogar saberes e anscestralidade e, com isto, estar inserido no contexto global. Amazônia não é só uma utopia cabocla, mas é um lugar que tem corpo, alma e espírito e, portanto, Deus lá habita. Representar o jovem amazonida é partilhar o pão, a vida é nosso jeito de ser e fazer igreja em comunhão com o mundo” afirmou Fialho.
Para os que ficaram, os jovens pedem que continuem unidos em oração, e acompanhem os desdobramentos e atividades vividas na JMJ.
Fonte: Comissão para a Amazônia.