Por: Janaina Souza
Nas ruas, calçadas ou até mesmo nos espaços Zona Verde ou Azul, onde se encontram grupos diversos para debates e reuniões, organizações não governamentais levantam as bandeiras sobre a biodiversidade, sociedade e lutas do guardiões das florestas e parques.
Um grupo de mulheres se reuniu em frente a Câmara do Comércio, centro de Cali, Colômbia para protestar pelas mortes de guardas parques da Colômbia. Segundo a ativista e guarda parques Gisele Paredes muitos estão sendo assassinados, sequestrados e não existe fiscalização ou soluções para proteção por parte dos governantes.
“Nós somos os guarda parques que estamos trazendo nossas manifestações, uma delas é que deveríamos estar na zona azul de forma determinante todo tempo porque nós estamos em território. Muitos dos nossos guarda parques estão sendo assassinados, sequestrados. Isso acontece em Colômbia e outros países, como a África e Ásia tem um grande números de guarda parques assassinados”, pontuou ao lembrar que são protetores da vida e da casa comum.
“Cuidamos da vida e merecemos visibilidade e que nos protejam”, finalizou.
A ativista Yudy Samira Moreno Mena, vê a cop16 como um elemento de contrate, pois uma cúpula global de biodiversidade é importante para transcendência para vida dos seres humanos nos territórios.
“É de contraste porque as discussões mais importantes, acontecem na zona azul, sobre política e estratégicas de governo. São tomadas de decisões que podem impulsionador as metas ambientais que foram acordadas no Marco Mundial de Biodiversidad de Kunming-Montreal, porém muitas metas não foram até agora cumpridas e estamos fora desse espaço”.
Segundo Yudi é necessário pensar numa conferência realmente para o povo. “A Cop-16 tem o tema paz com a natureza, a cop da gente, mas quem somos nós? Como estamos inseridos nesse contexto? Nós estamos nos territórios,, nos rios, nas veredas e precisamos ser ouvidos”.
Por: Janaina Souza