Notícia

Como parte das comemorações pelos 300 anos da presença da Igreja Católica em Roraima, a Diocese promove, nos dias 25 e 26 de abril, o Jubileu dos Povos Indígenas, com uma programação especial que une espiritualidade, escuta e compromisso com os povos originários.

O evento será realizado no Centro Indígena de Formação e Cultura (Surumu), na Terra Indígena Raposa Serra do Sol, e contará com momentos de reflexão, celebração e caminhada coletiva, reforçando os laços históricos e missionários entre a Igreja de Roraima e os povos indígenas da região.

Programação

25 de abril – Sexta-feira
08h às 17h – Seminário “Memória e compromisso da Igreja de Roraima com os povos indígenas”
Um espaço de escuta, partilha e análise sobre a caminhada da Igreja junto aos povos indígenas, reconhecendo lutas, avanços e desafios, à luz do Evangelho e da missão eclesial na Amazônia.

26 de abril – Sábado
08h30 – Concentração no Aeroporto de Surumu
09h00 – Peregrinação rumo ao Centro Indígena de Formação
Celebração Eucarística com a Ordenação Diaconal de Djavan André da Silva

A ordenação do jovem indígena Djavan André da Silva como diácono marca um momento histórico e simbólico para a Igreja de Roraima, que reconhece e valoriza as vocações nascidas no seio das comunidades indígenas. Sua caminhada vocacional representa a força da fé inculturada e a resposta concreta ao chamado de servir com humildade e proximidade.

Jubileu: memória viva e esperança compartilhada

O Jubileu dos Povos Indígenas integra a programação do Jubileu de 300 anos da Igreja em Roraima, celebrado ao longo de todo o ano de 2024, e se conecta também ao Jubileu da Esperança, convocado pelo Papa Francisco para 2025.

Segundo o bispo de Roraima, Dom Evaristo Spengler, o jubileu é tempo de graça e renovação da fé:

“É um ano frutuoso nas orações. Cada pessoa é convidada a buscar um encontro pessoal com Jesus Cristo, por meio da leitura da Palavra, da oração em casa e na comunidade. A Igreja evangeliza e é evangelizada basicamente nas comunidades, onde cada pessoa se reconhece como membro do povo de Deus.”

Com mais de três séculos de presença na região, desde a chegada dos missionários carmelitas em 1725, a Igreja de Roraima reafirma seu compromisso com os povos indígenas, com a justiça socioambiental e com o Evangelho que liberta e promove a dignidade de todas as culturas.

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