Essa foi uma das retomadas feitas pelo grupo e que guiou o trabalho de avaliação e planejamento do Comitê Ampliado da REPAM. Realizado entre os dias 04 e 05 deste mês, o encontro reuniu representantes dos comitês locais, secretários regionais, instituições cooperadoras, representantes de pastorais e secretaria executiva da REPAM para rever a caminhada de 2019 e organizar os passos de 2020.
As atividades tiveram início com uma análise de conjuntura, seguida por uma partilha sobre o Sínodo para a Amazônia, daqueles que estiveram em Roma, sobre o processo realizado lá, e dos que ficaram no Brasil, sobre as repercussões e vivências do período sinodal nos territórios. Em seguida, o grupo foi convidado, em grupos a avaliarem a caminhada da REPAM, trazendo os ecos dos territórios e dos eixos de atuação da Rede.
No segundo dia de trabalho o grupo se dedicou a pensar no planejamento do próximo ano. Foram apresentadas algumas atividades que tiveram destaque ao longo do ano, como a participação na Semana de Estudos Amazônicos, realizada em Belo Horizonte; os trabalhos do Grupo de Trabalho Universidades e Amazônia; e a construção da campanha nacional de autoproteção dos defensores de direitos humanos. Antes do trabalho dos grupos em vista dos planos para 2020, Romyna Gallegos, da Secretaria Internacional da REPAM, recordou a história da REPAM. “Não podemos perder de vista a nossa motivação fundacional, somos uma rede”, destacou Romyna.
Dom Erwin Krautler, vice-presidente da REPAM-Brasil esteve presente durante toda a reunião. De acordo com o bispo, a atividade era urgente e importante para se pensar o pós-sínodo no Brasil. “Estamos agora na terceira etapa do Sínodo, etapa pós-sinodal e vamos articular as coisas, de como implantar e como assumir as decisões do Sínodo a nível de todo o Brasil”, destacou Dom Erwin.
Para Maria Darlene Braga Martins, representante da CPT Nacional na reunião, o memento foi importante e estratégico, tanto para a REPAM-Brasil quanto para as entidades representadas. “É um momento da gente se debruçar, pensar a caminhada, olhar o novo jeito de ser Igreja, realizar o planejamento. Esse momento é de extrema importância para que, a partir de agora, em 2020 a gente comece a pensar quais as ações pós-sínodo”, afirmou Maria Darlene.
“É de fundamental importância para fortalecer o trabalho em rede e também as ações”, avaliou Ir. Rose Bertoldo, da Rede Um grito pela vida da CRB-Manaus, sobre o planejamento da REPAM-Brasil. De acordo com a religiosa, organizar um plano de forma coletiva possibilita articular as ações e consequentemente o trabalho que já vem sendo feito de organização e fortalecimento dos comitês locais.
A reunião também serviu como preparação da REPAM-Brasil para a reunião do Comitê Internacional da REPAM, quando serão partilhados os projetos do ano e o trabalho realizado em cada país e eixo de atuação.