A diocese de Juína/MT recebeu, entre os dias 1º e 4 de novembro, o V Festival Juruena Vivo, uma iniciativa que reuniu indígenas, agricultores familiares, membros de universidades e de entidades ligadas ao meio ambiente para troca de conhecimentos e articulações sobre o futuro da bacia do rio Juruena. O evento teve apoio da Rede Eclesial Pan-Amazônica/REPAM-Brasil, a partir do eixo socioambiental, e realizado pelo Conselho Indigenista Missionário/Cimi.

Um dos objetivos propostos para o evento foi o de “fomentar as trocas de saberes e conexões através de encontros, intercâmbios, oficinas de comunicação e demais ações e articulações junto aos diferentes atores habitantes da sub bacia do Juruena”. A partir do diálogo, os participantes puderam alimentar a esperança de uma boa convivência entre as diversas populações locais, como os povos indígenas Myky, Manoki, Nambikwara, Rikbaktsa, Apiaká, Kayabi, Munduruku, Paresi, Enawenê Nawê, Arara e Tapayuna.

O tema do festival foi “Caminho das águas, floresta em pé, nosso chão”. Os participantes puderam tratar do cenário geopolítico, saber sobre projetos de infraestrutura na Amazônia, ferramentas de controle social e colegiados de exercício da cidadania e de incidência política, além de informações sobre as conferências do clima promovidas internacionalmente. Também foi oportunidade para apresentação das atividades e iniciativas da REPAM. O grupo da Rede no Mato Grosso esteve representado na ocasião.

“Para nossa diocese de Juína é muito importante fortalecer a resistência dos pequenos com alternativas e propostas do melhor cuidado com a casa comum, da Amazônia, das florestas, dos rios de maneira particular”, afirmou o bispo de Juína, dom Neri Tondello.

 

Foto: Lívia Alcântara

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