Na noite desta quarta-feira (16), o Encontro do Comitê Ampliado da Rede Eclesial Pan-Amazônica (REPAM-Brasil) exibiu o filme “Amazônia Viva”, que apresenta uma experiencia imersiva pela região do Rio Tapajós.
Divididos em quatro grupos, os participantes assistiram ao filme com óculos de realidade virtual. Após a exibição, ocorreu uma roda de conversa com os participantes sobre suas impressões e experiência de estar em contato com a floresta, sua biodiversidade e os povos originários.
“Surpreendente”. É assim que Geuza da Cunha, do Comitê REPAM da Diocese de Marabá (PA), define a experiência com o filme Amazônia Viva. Para ela, o uso da realidade virtual é uma grande aliada, principalmente, neste momento em que estamos vivendo. “Com essa tecnologia é possível vivenciar como é estar dentro da floresta e, ao mesmo tempo, entender o que é a devastação da floresta.
Matias Filho, do Comitê Maranhão Norte, conta que foi uma experiência marcante e divino. “Parece uma coisa real. É como se a gente estivesse dentro da floresta, que estamos vivendo junto com a natureza, com os pássaros e com as vidas que estão dentro da floresta”, afirmou.
Daniel Souza Vicente, consultor da IRI-Brasil, explicou que o objetivo da produção é “aproximar todas as pessoas, independente de suas crenças e da sua cultura, da Amazônia”.
Amazônia Viva
Com nove minutos de duração, a produção utiliza filmagens em 360º graus para desvendar um dos lugares mais importantes do planeta e, assim, aproximar a Amazônia cada mais das pessoas. No filme dirigido e roteirizado por Estevão Ciavatta, a cacica Raquel Tupinambá, liderança indígena da comunidade Surucuá, guia o expectador durante a viagem virtual. O filme foi encomendado pela Iniciativa Inter-religiosa pelas Florestas Tropicais no Brasil (IRI Brasil).