As Missionárias Agostinianas Recoletas, celebraram na última quarta-feira, 18 de janeiro, 75 anos de história na Amazônia, para marcar este momento celebrativo, as religiosas divulgaram uma carta memória dessa caminhada missionária no território amazônico.
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As Missionárias Agostinianas Recoletas, celebraram no dia 18 de janeiro, com alegria e gratidão a Deus, o encerramento do ano jubilar da Congregação. Por tudo, Senhor, demos graças!
São hoje, 76 anos de vidas entregadas a missão. Muitas Irmãs que, ao longo da história teceram e tecem um novo céu e uma nova terra, juntamente com o povo de Deus, por caminhos diferentes. Nos mais diversos países onde, a Congregação está presente ou esteve.
As Missionárias chegaram em Lábrea, Amazonas, no ano de 1937, vindas de alguns conventos de clausura da Espanha, a pedido do bispo prelado, Monsenhor Ignácio Martins.
Elas, Adelaide Miguel de la Transfiguración, María Díez Ulzurrun del Sagrario e Vicenta del Buen Consejo, com o impulso do Espírito Santo atenderam o pedido do bispo e deixaram sua terra, principalmente seu querido convento de Clausura e vieram missionar em um País desconhecido, em tempos difíceis, de muita pobreza e doenças.
Diante da dura realidade, em maio do ano de 1940, por motivo de doenças e falta de recursos financeiros, as Irmãs foram para o Rio de Janeiro, dando continuidade da missão.
Mais tarde, precisamente em outubro do ano de 1951, a Madre Geral, Irmã Esperanza Ayerbe de la Cruz, estando fazendo visita às Irmãs do Brasil, assumiu com o Prelado de Lábrea, Dom José Alvarez Mácua o compromisso de reabrir a missão.
E no dia dezessete de março de mil novecentos e cinquenta e quatro, Ano Santo Mariano e do décimo sexto Centenário do nascimento de Santo Agostinho, chegaram em Lábrea as Irmãs: Maria Neves Ullayas, Maria Paz Gallego, Maria José Borges e Maria Angeles Coelho, dando assim, a reabertura da querida missão.
Assim sendo, as Missionárias Agostinianas Recoletas seguem sendo obedientes a voz do Espírito de Deus e dos sinais dos tempos.
Um grito de dor ecoa no ar! No dia vinte e oito de abril de mil novecentos e oitenta e cinco, Irmã Cleusa Carolina Rody Coelho, foi barbaramente assassinada as margens do Rio Paciá, por defender a vida, em especial dos povos indígenas. Irmã Cleusa, mártir da causa indígena!
Em janeiro do ano de mil novecentos e noventa e cinco, primeiro Capítulo Provincial, assessorado por Irmã Marina Garcia, Superiora Geral, a Congregação, a pedido Dom Jesus Moraza, assume a missão das “Curvas do Purus”.
Nos dias atuais, a Congregação segue respondendo a missão encomendada na “pequena” porção da Igreja Amazônica, Prelazia de Lábrea, com rosto amazônico, sendo testemunhas da alegria, da Sinodalidade e partilhando o perfume do carisma MAR. Por tudo, Senhor, muitas graças!
Comunidade MAR de Lábrea.
Lábrea, 24 de janeiro de 2023.