A Rede Eclesial Pan-Amazônica (REPAM-Brasil) realizou, entre os dias 16 e 17 de julho, um momento de mística e espiritualidade para celebrar os 10 anos de existência e missão da Rede junto aos povos amazônicos. A atividade virtual contou com a participação de cerca de 40 pessoas, entre colaboradores, lideranças, membros dos comitês e núcleos da REPAM e demais convidados.
Durante a abertura, o vice-presidente da REPAM-Brasil e arcebispo de Palmas (TO), Dom Pedro Brito Guimarães, destacou a importância de celebrar os 10 anos de fundação da Rede e falou sobre o protagonismo dos povos amazônicos, especialmente, das mulheres na construção da Rede.
As reflexões do primeiro dia foram conduzidas pelo secretário executivo da REPAM, Irmão João Gutemberg, e pela provincial das Adoradoras do Sangue de Cristo e amazônida, Irmã Sônia Matos, que provocaram os participantes sobre a mística dos três “S”: seiva; sustento e serviço.
A atividade seguiu na quarta-feira (17) com a participação de jovens amazônidas da Pastoral da Juventude (PJ), Ingrid Sabrina, Luiz Filipe Fialho, Adriano e Rafael, que conduziram as reflexões a partir do Evangelho de Lucas (Lc 4: 14-20).
10 anos da Rede
A REPAM se prepara para celebrar, no dia 12 de setembro, uma década dedicada à missão de ser e estar a serviço da vida dos povos e do cuidado com a Casa Comum. São 10 anos de dedicação para transformar a Igreja cada vez mais sinodal e com o rosto amazônico, como nos pede o Papa Francisco: “sonho com comunidades cristãs capazes de se devotar e encarnar de tal modo na Amazônia, que deem à Igreja rostos novos com traços amazônicos”.
O presidente da REPAM-Brasil e bispo de Roraima, Dom Evaristo Pascoal Spengler, falou da importância em celebrar os 10 anos de existência da REPAM. “Hoje nós estamos olhando para a frente, são 10 anos percorridos e agora vamos olhar para o que vai continuar a ser construído com gratidão a Deus, que nos trouxe até aqui, nos conduziu e ajudou a fazer essa preocupação de toda a Igreja com mais vulneráveis, mais pobres. Mas a REPAM foi essa consciência contínua que ajudou a trazer para vida da igreja preocupação povos tradicionais da Amazônia, os ribeirinhos, os quilombolas, temos sempre uma posição muito firme, muito nítida a Igreja é aquela que está do lado mais frágeis dos povos indígenas que sabem conservar a nossa Floresta, o nosso território ali o seu lugar de vida ali estão os seus ancestrais”, destacou.
Materiais
Para celebrar seus 10 anos de fundação, a REPAM lançou diversos materiais para motivar os comitês, núcleos, grupos, comunidades e Igrejas locais a celebrar a memória, presença e profecia da Rede. Entre eles, estão: Roteiro Celebrativo: cultivar a memória e semear esperança, Oração dos 10 anos e o Hino Ó querida e amada REPAM.