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Luis Miguel Modino

O momento mais esperado nos últimos dias, não só pela Igreja católica, mas pelo mundo, iniciou. 133 cardeais entraram na Capela Sistina para eleger o sucessor de Pedro, o sucessor de Francisco, o primeiro Papa latino-americano, o Papa que colocou a Amazônia no foco da Igreja e da sociedade planetária.

Um Colégio Cardinalício diverso

O Colégio Cardinalício mais diversificado da história da Igreja, depois de se reunir em profundo silencio na Capela Paulina, iniciaram a procissão em duas fileiras escutando a ladainha que pede a intercessão de Deus e dos santos para assumir um momento de grande responsabilidade, que os leve a escolher o Papa que necessita nosso tempo.

7 cardeais brasileiros, dentre eles o arcebispo de Manaus, cardeal Leonardo Steiner. O terceiro país com maior número de eleitores, estão entre aqueles a quem a Igreja confia “que seja eleito o Papa que a Igreja e a humanidade precisam neste momento tão difícil e complexo da história”, segundo foi pedido pelo decano do Colégio Cardinalício, o cardeal Re, na Missa Pro Elegendo Pontífice, na manhã do dia 7 de maio na Basílica de São Pedro.

Milhares de jornalistas

Uma cerimónia de grande solenidade, que está despertando grande interesse no mundo todo. Milhares de jornalistas informam dia e noite desde os arredores da Praça de São Pedro e dos diversos Media Center instalados na Cidade Eterna. Tanto a mídia católica como meios de comunicação de todo tipo estão atentos a cada detalhe que acontece em volta a uma das eleições mais importantes que acontecem no mundo.

A figura do Romano Pontífice representa uma autoridade moral que é respeitada além da Igreja católica. Por isso, nos momentos prévios do juramento de cada um e da primeira votação, foi invocado o Espírito Santo no Veni Creator, pedindo que ele ilumine as mentes e os corações dos cardeais a quem a Igreja confia a missão que eles têm iniciado na tarde deste 7 de maio de 2025.

À espera da fumaça branca

Uma eleição que acontece sob os afrescos de Miguel Ângelo, as pinturas que têm escrutado com olhares carregados de grande força moral, a realização de numerosos conclaves. Sob a presidência do cardeal Pietro Parolin, o primeiro em fazer o juramento, um dos grandes favoritos para ser o próximo sucessor de Pedro, os cardeais começam um processo que vai captar o interesse de milhões de pessoas mundo afora até da chaminé da Capela Sistina aparecer a esperada fumaça branca.

Um a um, os 133 eleitores, segundo sua condição de cardeais bispos, presbíteros ou diáconos, e o tempo de nomeação, foram fazendo seu juramento: “Et ego N. Cardinalis N. spondeo, voveo ac iuro Sic me Deus adiuvet et haec Sancta Dei Evangelia, quae manu mea tango” (E eu, N. Cardeal N., prometo, faço votos e juro. Assim que Deus me aiude a mim e a estes Santos Evangelhos de Deus, que toco com minha mão). Tudo isso antes do “Extra omnes” que encerrou os cardeais “com chave”.

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