Foi entregue aos padres sinodais, na tarde desta sexta-feira, 25, a proposta de documento final do Sínodo para a Amazônia. O documento será votado durante as atividades de amanhã. Na abertura da décima quinta Congregação Geral do Sínodo para a Amazônia, o Papa Francisco comentou sobre as imagens roubadas da Igreja de Santa Maria de Transpontina e jogadas no rio Tibre.
Em sua fala, como bispo de Roma, pediu perdão aos que se sentiram ofendidos pelo ocorrido com as imagens que foram lançadas no rio Tibre e disse que pretende colocá-las na celebração de encerramento do Sínodo, na basílica de São Pedro. Francisco afirmou que as imagens estavam na Igreja Santa Maria in Transpontina “sem intenções idólatras”.
Na sequência, foi eleito o Conselho Pós-Sinodal, com 13 membros, sendo 4 do Brasil, 2 da Bolívia, 2 do Peru, 2 da Colômbia, 1 da Venezuela, 1 do Equador e 1 das Antilhas. Pelo Brasil foram eleitos o cardeal Cláudio Hummes, presidente da REPAM-Brasil e da Comissão Episcopal para a Amazônia da CNBB, dom Erwin Kräutler, bispo emérito do Xingu/PA, dom Roque Paloschi, arcebispo de Porto Velho/RO e Presidente do Cimi, e dom Alberto Taveira, arcebispo de Belém/PA.
Após a eleição dos membros do conselho, foi apresentado aos padres sinodais a proposta de redação final do documento do Sínodo. O material foi trabalhado pela equipe de redação e secretaria do Sínodo com a sistematização de todas as contribuições que foram feitas pelos círculos menores na segunda e terça-feira. Foi lido o sumário e entregue o texto completo para cada padre sinodal. A sessão terminou antes do horário previsto para que os bispos tenham tempo de fazer uma leitura aprofundada do material. Amanhã, sábado, no período da tarde será realizada a décima sexta congregação geral, a última reunião dos bispos no sínodo, quando farão a votação do documento final que será entregue ao Papa Francisco.
O Sínodo termina no próximo domingo, com uma missa na basílica são Pedro, às 10h da manhã, no horário de Roma.