A presente Campanha nasceu de um diálogo promovido pela REPAM-Brasil, Comissão Episcopal Especial para Amazônia e Comissão das Pastorais Sociais da CNBB com entidades que atuam na proteção de lideranças e comunidades ameaçadas pela sua atuação e militância na defesa dos Direitos Humanos, da Mãe-Natureza e de seus territórios cobiçados. Em agosto de 2019, em Belém (PA), durante o Encontro de bispos brasileiros em preparação para o Sínodo, a Campanha foi aprovada por unanimidade pelos presentes.
É a primeira ação após a realização do Sínodo para a Amazônia, ocorrido em Roma, em outubro de 2019, com o tema “Amazônia: Novos Caminhos para a Igreja e para uma Ecologia Integral”. A realidade das comunidades e lideranças ameaçadas foi um dos clamores que sobressaiu nas múltiplas consultas realizadas na região, como se expressa no nº 15 do Instrumento de Trabalho: “As comunidades consideram que a vida na Amazônia está ameaçada, sobretudo: (a) pela criminalização e assassinato de líderes e defensores do território […]”.
Além das entidades mencionadas acima, participaram desde as primeiras reuniões, as outras promotoras da campanha:
- CPT – Comissão Pastoral da Terra;
- CIMI – Conselho Indigenista Missionário;
- OLMA – Observatório Socioambiental Luciano Mendes de Almeida;
- Pastoral Carcerária Nacional;
- Centro Popular de Formação da Juventude – Vida e Juventude;
- SMDH – Sociedade Maranhense de Direitos Humanos;
- CPP – Comissão Pastoral dos Pescadores;
- IAC – Instituto Agostin Castejon;
- CEFEP – Centro Nacional de Fé e Política Dom Helder Câmara;
- Cáritas Brasileira;
- CBJP – Comissão Brasileira Justiça e Paz;
- CRB Nacional – Conferência dos Religiosos do Brasil; e
- MNDH – Movimento Nacional dos Direitos Humanos.
A REPAM é uma rede eclesial de prestação de serviços que contribui na articulação das forças já atuantes nos territórios da Amazônia Legal, favorecendo e reforçando vínculos com a pastoral das igrejas locais e incentivando posicionamentos da Igreja institucional. Mais informações: www.repam.org.br