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Nesta segunda-feira, 12 de fevereiro, a Exortação Apostólica “Querida Amazônia” completa quatro anos de sua publicação. O documento foi feito a partir da realização da Assembleia Especial do Sínodo dos Bispos para a Região Pan-Amazônica, realizado entre os dias 6 e 27 de outubro de 2019, no Vaticano.

A Exortação Apostólica Pós-Sinodal “Querida Amazônia”, escrita pelo Papa Francisco, foi publicada em 12 de fevereiro de 2020, apresentando quatro grandes sonhos que a Amazônia inspira.

Veja aqui em vídeo os sonhos expressos pelo Papa Francisco na Exortação Apostólica pós-sinodal “Querida Amazônia”

No texto, o Papa Francisco pede uma conversão que tem diferentes significados: integral, pastoral, cultural, ecológica e sinodal e faz referência as experiências vivenciadas pelas comunidades eclesiais pan-amazônicas, considerando-as “verdadeiras experiências de sinodalidade no caminho evangelizador da Igreja na Amazônia”.

Conheça a Exortação Apostólica Querida Amazônia AQUI

Dom José Ionilton Lisboa de Oliveira, novo bispo da Prelazia do Marajó (PA) e secretário da Rede Eclesial Pan-Amazônica (REPAM-Brasil) destaca a importância de toda a Igreja conhecer a Exortação Apostólica “Querida Amazônia”. “Esta necessidade de ler vale muito mais para quem vive na Amazônia, mas o Papa Francisco se dirige a toda a Igreja, portanto, você que vive em outra região do Brasil ou do mundo, leia, medite e nos ajude a colocar em prática os ensinamentos do Papa na exortação e a tornar realidade os seus quatro sonhos”.

Em alusão ao 4º aniversário da publicação, o secretário executivo da Rede Eclesial Pan-Amazônica-REPAM, Irmão João Gutemberg Sampaio falou sobre os sonhos e desafios que a Amazônia e seus povos têm enfrentado.

“O Papa Francisco está nos chamando a tomar posição. Posição entre duas opções. Uma opção de cunho financeiro, político ou social que olha a Amazônia como o lugar da exploração, do lucro, do usufruir dos recursos naturais a todo custo gerando a invasão dos territórios, o esgotamento dos recursos e a contaminação do ambiente. Mas existem também outros grupos sociais, políticos, econômicos e eclesiais que pensam como o Papa Francisco: a Amazônia é para ser amada, é para ser cuidada, é para ser usufruída de uma maneira ordenada em favor dos seus povos e também pensando o futuro da humanidade. Nessa ótica do cuidado, os recursos naturais são considerados bem-comum a atual e às futuras gerações”, destacou. Acesse a íntegra da entrevista aqui

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