NotíciaPadre Julio Caldeira

A Rede Eclesial Pan-Amazônica (REPAM) manifesta seu apoio à candidatura de Patrícia Gualinga, atual vice-presidente da CEAMA (Conferência Eclesial da Amazônia) e destacada representante do povo Kichwa Sarayaku, ao Foro Permanente para as Questões Indígenas das Nações Unidas, para o período de 2026-2028.

Por Vanessa Xisto – REPAM

Patrícia Gualinga é uma notável defensora dos direitos dos povos indígenas e tem se destacado em sua luta pela proteção da Amazônia e pela promoção dos direitos humanos. Sua experiência e conhecimento acumulados ao longo de anos de ativismo fazem dela uma voz essencial para os desafios enfrentados pelos povos indígenas em nível global. Ao longo de sua trajetória, Gualinga tem sido uma incansável lutadora pela justiça social e ambiental, sempre enfatizando a importância do respeito à cultura e aos modos de vida indígenas.

A REPAM acredita que a participação de lideranças indígenas em espaços de decisão, como o Foro Permanente da ONU, é fundamental para garantir que as vozes dos povos originários sejam ouvidas e respeitadas em fóruns internacionais. O apoio à candidatura de Patrícia Gualinga é um passo importante para fortalecer a representação indígena e promover políticas que respeitem a diversidade cultural e os direitos territoriais.

Patrícia Gualinga é uma novidade que surgiu do Sínodo para a Amazônia, ao ponto de ser algo impensável para muitas pessoas há alguns anos, mas que podemos dizer que é uma das grandes novidades que o Papa Francisco trouxe para a nossa Igreja e que pode ser assumida noutras regiões, por outras igrejas. 

Um indígena que perde a relação com a natureza perde sua força, sua identidade, daí a importância do território “, destacou Patrícia Gualinga. Segundo ela, “a luta dos povos indígenas não é mais uma luta local, mas uma contribuição para a humanidade”. Isto porque estão a cuidar de espaços de vida para todo o Planeta Terra e a evitar uma crise planetária global.

A REPAM reforçar a importância da voz indígena nas discussões sobre direitos humanos, meio ambiente e desenvolvimento sustentável.

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