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A REPAM divulgou na última sexta-feira (10) uma carta aberta diante das situações preocupantes pelas quais a Amazônia e seus povos estão passando, e pede a implementação de um Plano de Ação Integral para a proteção e defesa do território

Por Comunicação REPAM

Em uma carta assinada pelos participantes do Comitê Ampliado, realizado de 8 a 10 de novembro na cidade de Florencia, na Amazônia colombiana, a Rede Eclesial Pan-Amazônica – REPAM, que celebra 10 anos de vida, pede uma resposta “drástica, intensa e com o compromisso de todos e todas” aos gritos e à agonia do bioma amazônico e de seus povos.

Preocupações

Entre as situações críticas, segundo a carta, estão a crise climática e o colapso sistêmico na Amazônia, o extrativismo predatório, o desmatamento acelerado, os projetos sem consulta prévia, livre e informada aos povos, a expansão da fronteira agrícola e a contaminação das fontes de água, ar e solo.

Enfatiza que o “desenvolvimento minero-energético” ameaça a integridade cultural e territorial dos povos. Também denuncia as “falsas soluções da economia verde” e a violência e o assassinato de defensores dos direitos humanos e ambientais.

Compromisso

De acordo com o comunicado, “diante dessa situação de emergência, é urgente a implementação de um Plano de Ação Integral para a proteção e defesa da Pan-amazônia e de seus povos, com um compromisso sério das autoridades públicas e da sociedade civil para evitar novas violências, ajudar as vítimas e reverter a situação”.

Recordando o pedido feito pelas comunidades e povos amazônicos à Igreja para “uma aliança na firme defesa de seus territórios”, destaca-se a importância, por exemplo, do referendo no Equador para proteger Yasuní. Nessa linha, a Rede “ratifica o apelo do Papa Francisco pela governança global em tempos de crise climática”, para que se “tomem decisões eficientes, vinculantes e facilmente monitoráveis”.

Por fim, é feito um chamado aos povos e redes eclesiais para a ecologia integral (ENA), para que realizem um caminho de mobilização e sensibilização desde a COP-28, no Fórum Social Pan-Amazônico (FOSPA), até a COP-30, que será realizada na Amazônia brasileira”

Leia a carta na integra AQUI

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