A segunda Assembleia Plenária da Conferência Eclesial da Amazônia – CEAMA, que ocorre entre os dias 13 e 14 de dezembro, de maneira híbrida, em São Paulo, refletiu na manhã desta segunda-feira (13) sobre o caminho percorrido pela CEAMA após 2 anos de criação, a conjuntura sociopolítica, ambiental e eclesial e nos desafios para a Pan-amazônia.
Abrindo a assembleia, o presidente da CEAMA, Cardeal Dom Cláudio Hummes, saudou os participantes e agradeceu ao Papa Francisco pela aprovação canônica da CEAMA, em outubro. O cardeal afirmou que, por meio da aprovação canônica, o Papa de a oportunidade de “criar outras Conferências Eclesiais pelo mundo afora”.
Cardeal Dom Claudio falou sobre a importância do trabalho em rede e de uma igreja sinodal. “Uma Igreja sinodal e em saída nos convoca para não nos dispersarmos. Sínodo significa caminhar juntos, respeitando as nossas diferenças”.
“Este ‘caminhar juntos’ exige também comunicar-nos sobre o que fazemos e como fazemos. Por isso, a CEAMA é este organismo que pede informações, “socializa” o que cada um faz em sua área, repropõe objetivos, recorda as propostas e os sonhos provenientes do sínodo para a Amazônia, reúne periodicamente em assembleia a Igreja na Pan-amazônia, e, através da elaboração e da prática de um Plano Pastoral de Conjunto, procura manter vivo o processo eclesial que o sínodo pôs em marcha. Este plano em parte já está elaborado e vem sendo proposto em cada país panamazônico e ali concretizado, repito “respeitando as diferenças”, afirmou o cardeal.
Assista no vídeo:
Participa pela Rede Eclesial Pan-Amazônia – REPAM-Brasil, a diretora executiva Irmã Maria Irene Lopes. A diretora ressalta que a participação da REPAM-Brasil na Assembleia é importante para o fortalecimento do trabalho em rede.
CEAMA
A Conferência Eclesial da Amazônia (CEAMA) é uma estrutura que responde ao clamor do território pela constituição de uma Igreja com rosto amazônico. A materialização de um sonho da Igreja que anseia por respostas e realiza as propostas do sínodo especial para a Amazônia, onde os povos ancestrais são aliados que mantêm vivo o desejo de ouvir e se deixarem conduzir por Deus para que novos processos, que são gerados a partir do nível ministerial e pastoral da Amazônia.