Por Rosa m. Martins
REPAM Brasil
O Movimento Via Campesina, responsável pelos camponesas de pequenos e médios agricultores, trabalhadores agrícolas, mulheres rurais e comunidades indígenas e negras, lançou em Guelatao de Juárez, México, o Instituto Agroecológico Latino-Americano (IALAM.
A entidade foi fundada com o objetivo de fortalecer a estratégia de formação agroecológica na luta pela soberania alimentar, “reafirmar o compromisso na luta pela soberania alimentar e pela defesa da vida de nossos territórios agroecológicos”, afirmam membros da organização.
A Declaração de Guelatao foi assinada por representantes de Chihuahua, Guanajuato, Puebla, Michoacán, Guerrero, Yucatán, Chiapas e Oaxaca participaram desta Assembleia Constituinte do IALAM, bem como o Coordenador Latino-Americano de Organizações Rurais Via Campesina (CLOC/VC) do Chile, Argentina, Brasil, Colômbia , Paraguai e Nicarágua, declaram na Declaração de Guelatao.
VIA CAMPESINA
A Via Campesina é um movimento internacional que coordena organizações camponesas de pequenos e médios agricultores, trabalhadores agrícolas, mulheres rurais e comunidades indígenas e negras da Ásia, África, América e Europa.
Uma das principais políticas da Via Campesina é a defesa da soberania alimentar, como o direito dos povos de decidir sobre sua própria política agrícola e alimentar. Isso inclui: prioridade para uma produção de alimentos sadios, de boa qualidade e culturalmente apropriados, para o mercado interno. É fundamental, então, manter um sistema de produção camponês diversificado (biodiversidade, respeito à capacidade produtiva das terras, valor cultural, preservação dos recursos naturais).
Fazem parte da Via Campesina o CIMI (Conselho Indigenista Missionário), CPT (Comissão Pastoral da Terra), FEAB (Federação dos Estudantes de Agronomia do Brasil), MAB (Movimento dos Atingidos por Barragem), MPA (Movimento dos Pequenos Agricultores), MMC (Movimento de Mulheres Camponesas), IEEP (Instituto Equipe de Educadores Populares), MST e Escola Latino-Americana de Agroecologia. A Jornada de Agroecologia também conta com o apoio da Assesoar (Associação de Estudos, Orientação e Assistência Rural) e da organização de direitos humanos Terra de Direitos.
REPAM-Brasil com informações de Terradedireitos e educaoaxaca