De 26 a 31 de março, a comunidade indígena de Belém do Solimões realiza o primeiro Ajurí de Ecologia Indígena. Com o lema “ngi’ã tadaugü torü ipata ya guanearü” que, em português, significa “vamos cuidar da casa de todos nós”, o encontro reúne diversas comunidades indígenas para refletir e somar esforços para encontrar caminhos para a preservação ambiental.  

Participam do encontro três representantes de cada comunidade, sendo um cacique, professor e uma liderança jovem. 

Durante o encontro, serão realizados debates, troca de experiências e momentos de escuta entre as comunidades indígenas e instituições convidas. Entre as organizações, estão: FUNAI, UFAM, UEA, IAM, NESAM, IDAN, AGROVIDA, REJICARS, SESAI, JPIC e entre outras. 

O projeto Guardiões Ambientais Ribeirinhos, que também recebe o apoio da Rede Eclesial Pan-amazônica – REPAM-Brasil, também participa da atividade, partilhando as experiências do projeto na defesa e proteção dos territórios.  

Frei Paolo Maria Braghini explica que o objetivo do evento é chamar a atenção da sociedade e autoridades para os cuidados com o meio ambiente. O missionário também falou sobre a importância do encontro para a comunidade indígena de Belém do Solimões. “Esse momento nos ajudará a dar passos juntos para encontrar saídas para os problemas reais e urgentes”, afirmou.  

“A palavra ‘ajurí’ lembra justamente um trabalho coletivo, onde todos se envolvem, desde as crianças até os idosos, todos trabalham com alegria para solucionar um problema em comum, que é para o bem de todos”, destacou o Frei. 

A atividade é uma realização da Associação de Desenvolvimento Artístico e Cultural da Aldeia Indígena de Belém do Solimões (ADACAIBS) e da Associação de Mulheres Indígenas (MAPANA) em parceria com a Comunidade Belém do Solimões e a REPAM-Brasil. 

Comunicação REPAM-Brasil 

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