O projeto Guardiões Ambientais Ribeirinhos nasceu em 2015, a partir da necessidade de conscientização para a preservação e exploração sustentável dos recursos naturais do meio ambiente. É uma iniciativa coordenada pelo IEAP (Instituto Educacional Amapá Pará), localizado na zona rural do município de Afuá, estado do Pará. 

A partir de 2019, o projeto passou a contar com o apoio da Universidade Federal do Amapá, REPAM-Brasil e OLMA (Observatório de Justiça Socioambiental Luciano Mendes de Almeida), cujo objetivo é aprofundar o conhecimento das causas e consequências do processo do aquecimento global, das mudanças climáticas, assoreamento dos rios, estabelecer relações com o princípio central da defesa da vida, do bem viver e a justiça socioambiental e da ecologia integral no compromisso com a Amazônia e seus territórios ribeirinhos na foz do Rio Amazonas, entre o Pará e o Amapá.  

O projeto guardiões ambientais ribeirinhos me fez perceber que tenho compromisso em relação a preservação do meio ambiente. 

Fabricio da Costa Cardoso, Guardião morador do Rio corredor grande, Afuá – Pará  

Participam diretamente desse projeto 50 jovens e adultos das comunidades ribeirinhas residentes nas ilhas do município de Afuá–PA, e os encontros são modulares e presenciais, no intuito de garantir a convivência comunitária e o aprendizado coletivo.  

Durante esses meses de pandemia, a coordenação do curso realizou diversas ações e campanhas de conscientização dos cuidados com a pandemia (campanha virtual e panfletos), distribuição de cestas básicas, cartilhas de orientações de prevenção à Covid-19, contato permanente via WhatsApp com os cursistas e guardiões, campanhas de orientação e respeito ao meio ambiente, campanhas sobre o dia do meio ambiente, dia da Amazônia e dia da árvore.  

Ressaltamos a importância da REPAM-Brasil na execução desse projeto de formação dos guardiões ambientais.  

“O projeto guardiões ambientais ribeirinhos mudou minha atitude em relação ao meio ambiente, a forma de orientar os meus filhos no respeito e na proteção como forma de garantir o futuro. Após o curso percebi que muitas pessoas começaram a cuidar melhor do local onde vivem, desenvolver atividades de reciclagem e aproveitamento de troncos, etc.”

Francisca Ferreira Neves, Guardiã moradora da Ilha Rasa, Rio Januário – Afuá-Pará 

2 Comentários

  1. Sentindo-me sensibilizada pelo grito de socorro da mãe natureza pedindo ajuda da humanidade para preservar o meio-ambiente, Sentindo-me culpável por ficar de braços cruzados ante o avanço devorador dos câmbios climáticos. Peço unirmos, organizarmos, criar estratégias que possam garantir o desenvolvimento sustentável para salvar o planeta. Acho que ser guardião é uma muito boa opção.

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