A Comissão Episcopal Especial para a Amazônia da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e a Rede Eclesial Pan-Amazônica/ REPAM-Brasil encerram nesta quarta-feira, 19 de maio, o Encontro dos Bispos da Amazônia. 

Reunidos, de modo on-line, desde terça-feira (18), os bispos refletiram sobre a realidade da Amazônia e a caminhada da Igreja na região após a realização da Assembleia Sinodal. Durante o encontro, que reuniu cerca de 90 participantes, o cardeal Michael Czerny apresentou um panorama do caminho pós-assembleia sinodal. 

A partir do caminho percorrido pela Igreja na Amazônia, com base na sensibilidade em relação ao território e ao seu povo, o Cardeal Michael Czerny, falou da importância da Amazônia para o mundo. O cardeal Czerny destacou ainda a importância do encontro realizado a 27 de julho de 2013, durante a Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro, com o Episcopado brasileiro, onde a Amazônia foi colocada “como um teste decisivo para a Igreja e a sociedade brasileira”.  

“A Amazônia é crucial, mesmo decisivamente relevante para o caminho presente e futuro”, afirmou o cardeal.   

Para o cardeal, o Sínodo foi um processo que nem todos compreenderam. E, por isso, o descreveu como “um processo de conversão que nos faz descobrir como um tema único e inseparável nos espera, não só para ser compreendido, mas, mais importante ainda, para ser vivido”. Ao falar sobre os desafios no caminho, o cardeal recomendou que a “Igreja amazônica e brasileira seja sempre mais missionária e evangelizadora na (re)construção da casa comum na Amazônia”.  

Confira a íntegra da reflexão do cardeal Michael Czerny aqui. 

Ampliando a reflexão, os presidentes dos regionais da CNBB na Amazônia partilharam o caminho vivido nos regionais pós assembleia sinodal. Os bispos que presidem os regionais destacaram atividades, articulações, processos formativos e ações realizados em seus regionais.  

Na ocasião, os bispos também aprovaram a carta do encontro dirigida ao povo brasileiro, onde chamam atenção para a situação de vulnerabilidade e ameaças que sofre toda casa comum e pedem que “não desanimem da luta” e que “a sensibilidade para com os mais pobres seja permanente”.  

Clique aqui e acesse a íntegra da carta aprovada pelos bispos.  

2 Comentários

  1. Compreender e VIVER, duas faces de uma mesma moeda que, trabalharemos em conjunto (Igrejas), para fazer isso acontecer como desdobramento “da sinodalização” do que apontou o Sínodo dos Bispos para a Amazônia (out/2019). Buscará sempre ser um processo contínuo de Missão (Míssio Dei) e Evangelização com os mais pobres e/ou “empobrecidas/os” (Como queiramos defini–las). Portanto, acontecerá esse desdobramento. Assim, cuidarmos coletivamente da Casa COMUM. Que Deus nos ajude! Amém.

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