A diretora-executiva da Rede Eclesial Pan-Amazônica no Brasil/REPAM-Brasil, irmã Maria Irene Lopes dos Santos, falou, nesta sexta-feira, sobre a importância do Sínodo para a Amazônia para a preservação do meio ambiente, ecossistemas e povos da floresta no V Fórum Jurídico promovido pelo Núcleo da Seção Judiciária do Estado do Amazonas da Escola da Magistratura Federal/Esmaf.
O tema do evento é “Gestão sustentável dos Recursos Hídricos e Proteção da Biodiversidade da Amazônia”. Ministros de Tribunais Superiores, desembargadores, juízes federais, procuradores e professores de escolas de aperfeiçoamento do Poder Judiciário fizeram exposições ao lado de especialistas na questão ambiental.
O evento tratou da proteção da biodiversidade da Amazônia na visão do Superior Tribunal de Justiça/STJ, dos serviços ambientais da grande floresta como uma nova faceta do Direito Ambiental de alcance existencial, dos aspectos conceituais e ambientais da bacia amazônica, poluição, a importância da água para a manutenção da vida e da relação água, meio ambiente e sociedade no Amazonas.
Também foram abordados os desafios socioambientais e desafios na atualidade, o papel das comunidades indígenas e tradicionais na gestão dos recursos hídricos e proteção da biodiversidade. Neste sábado, os participantes do fórum são convidados a visitar unidades de conservação da natureza, comunidades tradicionais indígenas e ecossistemas naturais da Amazônia.
O procurador regional Felício Pontes falou na tarde desta sexta-feira sobre o choque entre os modelos de desenvolvimento na Amazônia. A coordenação geral-científica do evento é do desembargador Souza Prudente, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, que presidiu a sessão na qual irmã Irene fez sua exposição sobre o Sínodo para a Amazônia.