Ao final da oração do Regina Coeli do último domingo (31/05), o Papa Francisco fez um apelo especial pela Amazônia, recordando o recente Sínodo realizado no Vaticano sete meses atrás:

“Hoje, festa de Pentecostes, invoquemos o Espírito Santo para que dê luz e força à Igreja e à sociedade na Amazônia, duramente provada pela pandemia.”

Muitos são os contagiados e os mortos, lamentou o Pontífice, inclusive entre os povos indígenas, particularmente vulneráveis.

“Por intercessão de Maria, Mãe da Amazônia, rezo pelos mais pobres e indefesos daquela querida região, mas também por aqueles de todo o mundo, e faço apelo para que não falte a ninguém assistência de saúde.”

O Papa fez um acréscimo, não previsto no texto inicial, afirmando que é preciso cuidar das pessoas e não economizar para salvar a economia:

“Cuidar das pessoas, que são mais importantes do que a economia. Nós, pessoas, somos o templo do Espírito Santo; a economia, não.”

Telefonema ao arcebispo de Manaus

Não é a primeira vez que o Pontífice manifesta sua proximidade à região. No dia 26 de abril, o arcebispo de Manaus, Dom Leonardo Steiner, recebeu um telefonema do Papa, que expressou sua preocupação com os povos indígenas, os ribeirinhos e os pobres.

Os bispos da região não só no Brasil, mas também nos demais países que têm este ecossistema em seus territórios vêm manifestando sua preocupação com o avanço da epidemia entre os indígenas. São inúmeros os artigos e reportagens que denunciam a situação de vulnerabilidade e pedem maior proteção.

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