A Rede Eclesial Pan-Amazônica – REPAM-Brasil lança, nesta segunda-feira (14), a pesquisa “Comercialização Solidária na Amazônia brasileira”, que tem como objetivo identificar e fortalecer os espaços de comercialização de produtos agroecológicos e de economia solidária na Amazônia brasileira.  

A pesquisa foi realizada entre os meses de junho e julho de 2021, com a participação dos regionais da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) na Amazônia, representantes das dioceses e prelazias e de lideranças dos projetos e comunidades acompanhadas pela REPAM-Brasil.  

Das 57 arquidioceses, dioceses e prelazias da Amazônia brasileira, onde a REPAM-Brasil possui atuação, 51 participaram da pesquisa.  

Para a analista de projetos sociais, Arlete Gomes, além de potencializar o comércio local a partir dos princípios da agroecologia, justiça socioambiental, a pesquisa contribui com a construção de alternativas ao desenvolvimento que levem em conta a proteção integral da Amazônia.  

A pesquisa apontou que 91% das arquidioceses, dioceses e prelazias da Amazônia brasileira contam com espaços permanentes de comercialização de produtos agroecológicos, da agricultura familiar e economia solidária. A maior parte desses espaços são as tradicionais feiras que reúnem diferentes modalidades e produtos, abastecendo comunidades e até cidades inteiras com hortaliças, verduras, frutas, pequenos animais e outros itens produzidos pelos agricultores e agricultoras. 

Em 28% das arquidioceses, dioceses e prelazias existem Feiras de Economia Solidária, que reúnem empreendimentos solidários urbanos e rurais, mas também cooperativas, redes de comercialização e outras experiências de economia solidária. Os dados indicam que 19 municípios possuem espaços de comercialização. Desses 5, são organizados pelas arquidioceses, dioceses e prelazias.  

Os participantes da pesquisa também relataram desafios entre eles incentivos financeiros para a produção, assessoria técnica, transporte dos produtos, estratégias para aproveitamento dos produtos não comercializados e parcerias.   

Com os resultados desta pesquisa, queremos contribuir para que as comunidades, associações e outros grupos produtivos possam fortalecer suas capacidades de produção e comercialização”, afirma Arlete Gomes.  

Clique AQUI e acesse a íntegra da pesquisa 

Comunicação REPAM-Brasil 

1 comentário

  1. Parabéns a REPAM por mais uma ação que visa valorizar e incentivar as iniciativas comunitárias na produção de alimentos saudáveis com uma economia sustentável.
    Esta é uma das tantas ações necessárias e urgentes no combate ao avanço do agronegócio que somentevisa o lucro em detrimento da vida.

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