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Estudantes e lideranças se encontraram no último fim de semana, nos dias 19 e 20 de novembro, no Instituto de Educação Amapá Pará (IEAP), no penúltimo módulo de 2022 do projeto Guardiões Ambientais Ribeirinhos/as. A programação foi organizada pela coordenação do projeto, com uma dinâmica diferenciada. As atividades foram norteadas pelas coordenadoras Aldenice e Aldineia Monteiro, com oficinas e palestras voltadas para o tema: Sustentabilidade, sistemas produtivos locais.

Os facilitadores convidados neste módulo foram a jornalista Márcia Fonseca, da Pastoral da Comunicação (Pascom), que ministrou a oficina de produção textual; e as outras oficinas aconteceram em espaços diferentes, com os acadêmicos da Universidade Federal do Amapá (Unifap), o  estagiário Guardião Gabriel Nascimento; as representantes da Juventude lixo zero, Ana Clara Capiberibe e Cinthia Trindade, do curso de Ciências Ambientais que ofertaram aos cursistas a oficina de compostagem no espaço do IEAP; a repórter universitária Giovanna Moramay, do curso de jornalismo. A artesã Nazaré Fagundes ministrou a oficina de artesanato no seu espaço de convivência, às margens do Furo dos Chagas, em Afuá/PA.

“Buscamos através das atividades propostas durante o curso, incentivar os participantes a divulgarem a vivência, conhecerem os modelos de sustentabilidade e principalmente colocarem em prática o que aprenderam aqui”, ressaltou Márcia Fonseca. A programação contou ainda com a tradicional noite cultural, com danças e muita música.

Na manhã de domingo, após refletirem e debaterem sobre a temática central do módulo, os cursistas foram divididos em dois grupos, nos quais desenvolveram oficinas de customização, momento em que participantes trocaram ideias e produziram a customização de algumas peças.

A oficina de marcenaria foi desenvolvida no próprio local de trabalho do instrutor, Arlindo Monteiro, que incentivou os guardiões a aproveitar troncos, galhos e pedaços de madeira da região. “Vi e aprendi aqui o quanto podemos fazer muito, reaproveitando materiais que estão no nosso próprio quintal”, ressaltou o cursista Benedito Araújo, após a participação na oficina de marcenaria.

Para o último módulo do ano, guardiões/ãs terão como desafio, trazer uma nova muda de planta, fecundada a partir do processo aprendido no decorrer das oficinas. Durante o encerramento foram apresentados pelos cursistas como forma de avaliação, exemplos que representam a escassez e abundância na Amazônia. E em homenagem ao Dia da Consciência Negra, celebrado no dia 20 de novembro, os cursistas aprenderam e cantaram juntos a dança do Mar abaixo.

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